Fogo no Óleo | Fire in Oil

 



Caso você esqueça no fogo a panela ou frigideira com óleo, e esse pegue fogo, NÃO ENTRE EM PÂNICO. Siga as instruções abaixo. Divulgue aos seus amigos, ensine seus empregados, mostre aos seus filhos.

1. DESLIGUE O FOGO;

2. MOLHE um pano, torça-o, retirando o excesso de água, para que este NÃO PINGUE;

3. Coloque o pano sobre a panela/frigideira e espere até que esfrie (não
saia mais vapor);

4. NUNCA TENTE MOVER A PANELA ou FRIGIDEIRA;

5. NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA, pois os respingos carregarão fogo junto e os efeitos são devastadores.

Veja o filme!
Não guarde essa informação só para você. Nem so para as mulheres!!!!!!!




English version:


If you forget the fire pan or skillet with oil, and it catches fire, DO NOT PANIC. Follow the instructions below. Disclose to your friends, teach your employees, show yourchildren.

1. Remove from heat;

2. Soak a cloth, wring it out, removing the excess water so that it does not drip;

3. Place the cloth over the pot / pan and allow it to cool (not
more steam out);

4. NEVER ATTEMPT TO MOVE A saucepan or skillet;

5. NEVER THROW WATER - NEVER THROW WATER - NEVER THROW WATER - NEVER throw water, as the bear spray with fire and the effects are devastating.

Watch the movie!
Do not store this information only to you. Not so for women !!!!!!!

Brasil em alerta no combate aos Incêndios Florestais | Brazil on alert in fighting forest fires


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) entrou em estado de alerta para o período de queimadas que começa neste mês e se intensifica a partir de agosto. O secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, começou uma série de reuniões com todos os setores envolvidos no combate aos incêndios florestais: Forças Armadas, Força Nacional, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Nacional, Defesa Civil, ICMBio, Ibama, Prevfogo, entre outros.
 
A meta é unificar as ações de combate às queimadas e aos incêndios florestais, que geralmente são provocados pela ação humana, muitas vezes devido a renovação de pastagens (pratica pré-histórica ainda utilizada no Brasil, país em processo de desenvolvimento) e litígio com o próprio IBAMA. Para que o Brasil possa legitimar as ações de combate as queimadas e os incêndios florestais não adianta os esforços do governo se não houver a consciência da população (um trabalho conjunto entre o Governo e a Sociedade).

O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais - Inpe (também em alerta) já colocou à disposição da população informações diárias sobre a situação das queimadas em todo o País.  Na página da internet estão reunidas todas as informações que mostram passo a passo a evolução desses focos de queimada. O endereço está presente no menu esquerdo do site do Inpe em "Queimadas". 

O site é conhecido como "Mapa do Fogo", é um importante instrumento para os governos federal, estadual e municipal que poderão, não só agir no combate, mas na prevenção dos incêndios, antes que eles se tornem de grandes proporções, trazendo prejuizos para a saúde, sociedade e os ecossistemas. 



 English version:

The Ministry of Environment (MMA) went on alert for the period of fire that starts this month and peaks from August. The executive secretary of MMA, Francisco Gaetani,began a series of meetings with all sectors involved in fighting forest fires: the Armed Forces, National Force, Federal Police, National Traffic Police, Civil Defense,ICMBio, IBAMA, PREVFOGO, among others .

The goal is to unify the actions of fighting fires and forest fires, usually caused by human action, often due to renovation of pastures (prehistoric practice still used in Brazil, a country in development) and the dispute with IBAMA itself. For Brazil tolegitimize the actions of fighting fires and forest fires do not advance thegovernment's efforts if there is no awareness of the population (a joint effort between the Government and Society).

The National Institute of Special Research - INPE (also on high alert) has made ​​available to the public daily information on the status of fires throughout the country on the website are gathered all the information that shows you step by step the evolution of these foci burned. The address is present in the left menu of the space
site do Inpe on "Burning". 

The site is known as "Map of Fire", is an important tool for federal, state and municipal that may not only act in combat, but in preventing fires before they becomemajor, bringing damages to health, society and ecosystems.

Dados sobre a década mais quente desde o início dos registros | Data on the warmest decade since records began


A Organização Mundial de Meteorologia lançou a sua “Declaração sobre o Status do Clima Global” confirmando que 2010 alcançou temperaturas recorde, fechando a década mais quente já registrada.

A publicação também demonstra recordes na média mundial de precipitação, discutindo enchentes e secas, como no Paquistão, Austrália e Amazônia respectivamente, e documenta ondas de calor na Eurásia.

As altas temperaturas de 2010 (+0,53ºC acima da média do período 1961-1990 de 14ºC) igualaram o recorde dos anos mais quentes, ao lado de 2005 e 1998, “consistente com a aceleração do aquecimento experimentado ao longo dos últimos 50 anos” ressalta a OMM. A temperatura ao redor do globo é registrada desde 1880.A declaração da OMM leva em conta grandes eventos no clima global em 2010, como a transição do fenômeno El Niño para La Niña, este último entre os cinco mais fortes do último século.

O aquecimento foi mais forte em algumas regiões, notadamente norte africano, península arábica, sudeste asiático e Ártico.

América Latina


O norte da América Latina registrou temperaturas na sua maioria acima da média, ficando atrás apenas de 1998. No sul do continente, as temperaturas ficaram dentro da média com condições mais quentes no início e final do ano separadas por um inverno significativamente frio e primavera adiantada.

As chuvas no Rio de Janeiro também foram lembradas pela OMM. A precipitação de 279 mm em 24 horas (4-5 de abril) foi o maior evento registrado em 48 anos.


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The World Meteorological Organization launched its "Statement on the Status of the Global Climate" confirming that 2010 temperatures reached record high, closing the warmest decade on record.

The publication also shows the average global record of rainfall, floods and droughts arguing, as in Pakistan, Australia and Amazonia, respectively, and documented heat waves in Eurasia.

The high temperatures of 2010 (+0.53 ° C above the 1961-1990 average of 14 degrees C) equaled the record of the warmest years, along with 2005 and 1998, "consistent with the acceleration of the warming experienced over the past 50 years "underscores the WMO. The temperature around the globe is registered since 1880.A WMO statement takes into account major events in the global climate in 2010 as the transition from El Niño to La Niña, the latter among the five strongest of the last century.

The warming has been stronger in some regions, notably North Africa, the Arabian peninsula, Southeast Asia and the Arctic.

Latin America

Northern Latin America recorded temperatures mostly above average, trailing only 1998. In southern Africa, the temperatures were within the average to warmer conditions at the beginning and end of the year separated by a cold winter and early springtime significantly.

The rains in Rio de Janeiro were also remembered by the WMO. The precipitation of 279 mm in 24 hours (April 4-5) was the largest event recorded in 48 years.

Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima | United Nations Framework Convention on Climate Change

A preocupação dos cientistas quanto a anomalias nos dados de temperatura observados, que indicavam uma tendência de aquecimento global devido a razões antrópicas, foi importante para que, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ocorrida no Rio de Janeiro em 1992, fosse criada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
Sob o princípio da precaução, os países signatários comprometeram-se a elaborar uma estratégia global "para proteger o sistema climático para gerações presentes e futuras". Não obstante, ela enfatiza que as responsabilidades das partes signatárias, embora comuns, devem ser diferenciadas, observando-se as necessidades específicas dos países em desenvolvimento e as dos países mais vulneráveis.
Convém destacar que o Brasil foi o primeiro país a assinar a Convenção, que somente começou a vigorar em 29 de maio de 1994, 90 dias depois de ter sido aprovada e ratificada pelo Congresso Nacional.
A Convenção estabeleceu como seu objetivo principal estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera em um nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático.
Para tanto, foram definidos compromissos e obrigações para todos os países (denominados Partes da Convenção), e, levando em consideração o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, foram determinados compromissos específicos para os países desenvolvidos.
Dentre os compromissos assumidos por todas as Partes, incluem-se:
- elaborar inventários nacionais de emissões de gases de efeito estufa;
- implementar programas nacionais e/ou regionais com medidas para mitigar a mudança do clima e se adaptar a ela;
- promover o desenvolvimento, a aplicação e a difusão de tecnologias, práticas e processos que controlem, reduzam ou previnam as emissões antrópicas de gases de efeito estufa;
- promover e cooperar em pesquisas científicas, tecnológicas, técnicas, socioeconômicas e outras, em observações sistemáticas e no desenvolvimento de bancos de dados relativos ao sistema do clima;
- promover e cooperar na educação, treinamento e conscientização pública em relação à mudança do clima.

Os países desenvolvidos encarregaram-se ainda dos seguintes compromissos específicos:
- adotar políticas e medidas nacionais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, buscando reverter suas emissões antrópicas desses gases aos níveis de 1990, até o ano 2000;
- transferir recursos tecnológicos e financeiros para países em desenvolvimento;
- auxiliar os países em desenvolvimento, particularmente os mais vulneráveis à mudança do clima, a implementar ações de adaptação e se preparar para a mudança do clima, reduzindo os seus impactos.

Para facilitar a transferência de recursos financeiros aos países em desenvolvimento, a Convenção estabeleceu um mecanismo para fornecer recursos a fundo perdido, cuja operação ficou sob o encargo do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). O GEF foi então estabelecido pelo Banco Mundial, pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para prover recursos para projetos dos países em desenvolvimento que gerem benefícios ambientais globais, não apenas na área da mudança do clima, mas também sobre biodiversidade, proteção da camada de ozônio e recursos hídricos internacionais.
A Convenção tem, em sua estrutura, dois Órgãos Subsidiários e dois Grupos de Trabalho:
- Órgão Subsidiário para Implementação (SBI): tem como objetivo assessorar a COP (Conferência das Partes) em assuntos referentes à implementação da Convenção, tal como, o acompanhamento da assistência financeira que deve ser repassada às Partes não-Anexo I para ajudá-las no cumprimento dos compromissos assumidos na Convenção;
- Órgão Subsidiário de Assessoramento Científico e Tecnológico (SBSTA): como o nome sugere, é responsável por assistir assuntos que envolvem questões científicas, tecnológicas e metodológicas;
- Grupo de Trabalho sobre os Compromissos Futuros das Partes do Anexo I sob o Protocolo de Quioto (AWG - KP): discute os aspectos relacionados ao segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto (pós-2012). O AWG - KP deve finalizar o seu trabalho e os seus resultados devem ser adotados o mais breve possível pela COP, assegurando, assim, que não haja intervalo entre o primeiro e o segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto;
- Grupo de Trabalho sobre as Ações de Cooperação de Longo-Prazo sob a Convenção) (AWG - LCA): amplo processo de discussão para viabilizar a implantação de forma completa, efetiva e sustentada da Convenção, por meio da definição de ações de cooperação de longo prazo que devem ser tomadas no presente, até 2012 e além desse período. 

Conferência das Partes

A Conferência das Partes - COP é o órgão supremo da Convenção. Seu objetivo é manter regularmente sob exame a implementação da Convenção e de quaisquer instrumentos jurídicos que a COP possa adotar, além de tomar as decisões necessárias para promover a efetiva implementação da Convenção.
Também compete à COP:
- examinar periodicamente as obrigações das Partes e os mecanismos institucionais estabelecidos por esta Convenção;
- promover e facilitar o intercâmbio de informações sobre medidas adotadas pelas Partes para enfrentar a mudança do clima e seus efeitos;
- promover e orientar o desenvolvimento e aperfeiçoamento periódico de metodologias comparáveis, a serem definidas pela Conferência das Partes para elaborar inventários de emissões de gases de efeito estufa por fontes e de remoções por sumidouros;
- examinar e adotar relatórios periódicos sobre a implementação desta Convenção.

A Convenção conta com um Secretariado, com sede em Bonn, Alemanha, que mantém atualizadas todas as informações relativas à Convenção no site www.unfccc.int. Nele há informações sobre a condição das emissões de todas as Partes da Convenção - constatando que, de 1990 até o momento, as emissões dos países desenvolvidos com economias estáveis aumentou 11% com relação aos níveis de 1990.
Com freqüência mínima anual, os países signatários se reúnem na COP para então discutir o progresso de implementação da Convenção-Quadro. Já na segunda Conferência das Partes (COP-2), em 1996, ficou acordada a criação de obrigações legais de metas de redução, a qual culminou, no ano seguinte, na COP-3, na criação do Protocolo de Quioto, que estabeleceu metas de redução para os países listados em seu Anexo 1 - basicamente países desenvolvidos.
Atualmente, a COP discute, entre outros assuntos, o segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto, ou seja, busca definir novas metas de redução de emissões para os países integrantes de seu Anexo 1 para o período a partir de 2012.
Em dezembro de 2009 ocorreu a COP-15, em Copenhague, Dinamarca. A próxima COP será a COP-16, a se realizar em Cancún, México, no período entre 29 de novembro e 10 de dezembro de 2010. Lá procurar-se-á alcançar um acordo internacional ambicioso e justo para a proteção do sistema climático global.




The concern of scientists about the anomalies in the observed temperature data, which showed a trend of global warming due to anthropogenic reasons, it was important that during the UN Conference on Environment and Development held in Rio de Janeiro in 1992, was created the United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC).
Under the precautionary principle, the signatories committed themselves to develop a comprehensive strategy "to protect the climate system for present and future generations." Nevertheless, she stresses that the responsibilities of the signatories, although common, should be differentiated by observing the specific needs of developing countries and countries most vulnerable.
It should be noted that Brazil was the first country to sign the Convention, which only came into effect on May 29, 1994, 90 days after it was approved and ratified by Congress.
The Convention has set as its main aim to stabilize concentrations of greenhouse gases in the atmosphere at a level that would prevent dangerous anthropogenic interference with the climate system.
Thus, we defined commitments and obligations for all countries (called Parties to the Convention), and taking into account the principle of common but differentiated were determined specific commitments for developed countries.
Among the commitments made by all parties, include:
- Prepare national inventories of emissions of greenhouse gases;
- Implement national programs and / or regional measures to mitigate climate change and adapt to it;
- Promote the development, application and diffusion of technologies, practices and processes that control, reduce or prevent anthropogenic emissions of greenhouse gases;
- Promote and cooperate in scientific, technological, technical, socioeconomic and other research, systematic observation and development of databases on the climate system;
- Promote and cooperate in education, training and public awareness related to climate change.

Developed countries also took charge of the following specific commitments:
- To adopt national policies and measures to reduce emissions of greenhouse gases, seeking to reverse their anthropogenic emissions of greenhouse gases to 1990 levels by the year 2000;
- Transferring technological and financial resources to developing countries;
- Assist developing countries, particularly those most vulnerable to climate change, to implement adaptation actions and prepare for climate change by reducing their impacts.

To facilitate the transfer of financial resources to developing countries, the Convention established a mechanism to provide funds repayable, whose operation was under the charge of the Global Environment Facility (GEF). The GEF was then established by the World Bank, United Nations Development Programme (UNDP) and United Nations Environment Programme (UNEP), to provide resources for projects in developing countries that generate global environmental benefits, not just in the area of ​​climate change, but also about biodiversity protection, ozone layer and international water resources.
The Convention has, in its structure, two Subsidiary Bodies and two Working Groups:
- Subsidiary Body for Implementation (SBI) aims to assist the COP (Conference of Parties) on matters relating to implementation of the Convention, such as monitoring of financial assistance that must be passed on to non-Annex I Parties to help them in fulfilling the commitments under the Convention;
- Subsidiary Body for Scientific and Technological Advice (SBSTA): As the name suggests, is responsible for assisting matters involving scientific, technological and methodological;
- Working Group on Further Commitments from Annex I Parties under the Kyoto Protocol (AWG - KP), which discusses aspects related to the second commitment period of the Kyoto Protocol (post-2012). The AWG - KP needs to finalize its work and its results should be adopted as soon as possible by the COP, thereby ensuring that there is no interval between the first and second commitment period of the Kyoto Protocol;
- Working Group on the Shares of Long-Term Cooperation under the Convention) (AWG - LCA): broad discussion process to enable the implementation of a complete, effective and sustained implementation of the Convention, through the definition of cooperative action long term that should be taken at present by 2012 and beyond.

Conference of the Parties

The Conference of the Parties - COP is the supreme organ of the Convention. Your goal is to keep under regular review the implementation of the Convention and any legal instrument that the COP may adopt, and take the decisions necessary to promote the effective implementation of the Convention.
Also it is for the COP:
- Periodically examine the obligations of the Parties and the institutional arrangements under the Convention;
- Promote and facilitate the exchange of information on measures adopted by Parties to address climate change and its effects;
- To promote and guide the development and periodic refinement of comparable methodologies to be defined by the Conference of the Parties to establish inventories of emissions of greenhouse gases by sources and removals by sinks;
- Consider and adopt regular reports on implementation of this Convention.

The Convention has a Secretariat based in Bonn, Germany, which holds all updated information related to the Convention on the site www.unfccc.int. On it is information about the condition of the emissions of all Parties to the Convention - noting that from 1990 until now, emissions of developed countries with stable economies increased by 11% compared to 1990.
Often annual minimum, the signatory countries meet in the COP and then discuss progress of implementation of the Framework Convention. In the second Conference of Parties (COP-2) in 1996, it was agreed to create legal obligations for reduction targets, which culminated in the following year, at COP-3, in the creation of the Kyoto Protocol, which established goals reduction for the countries listed in its Annex 1 - basically developed countries.
Currently, the COP discusses, among other things, the second commitment period of the Kyoto Protocol, ie it seeks to define new targets for reducing emissions for the countries listed in its Annex 1 for the period from 2012.
In December 2009 COP-15 took place in Copenhagen, Denmark. The next COP will be the COP-16, to be held in Cancun, Mexico, between November 29 and December 10, 2010. There will seek to achieve a fair and ambitious international agreement to protect the global climate system.

Aquecimento Global e o Mercado de Créditos de Carbono | Global Warming and Carbon Credits Market

As seguintes situações poderão se constituir em obtenção de créditos de carbono, como por exemplo, a substituição da matriz energética de geração de eletricidade de uma empresa, à base de derivados do petróleo, por outra que utilize gás natural.

A humanidade tem sentido na pele os resultados da intervenção danosa do homem sobre a natureza, sobretudo quanto às mudanças climáticas provocadas pela excessiva emissão e concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, gerados pelas indústrias, veículos automotivos, queimadas, dentre outras fontes, que levam ao aquecimento de nosso planeta.

Muitos especialistas têm mostrado resultados assustadores da degradação ambiental causada pela ação antrópica sobre o Planeta, o que levou vários governantes mundiais, em 11 de dezembro de 1997, na cidade japonesa de Quioto, a proporem o estabelecimento do um tratado que leva o nome da cidade. Esse protocolo decreta que os países industrializados devam reduzir, entre 2008 e 2012, as emissões de gases que provocam o efeito estufa, como o carbônico, metano, óxido de nitrogênio e clorofluorcarbono (CFC), em pelo menos 5,2% abaixo dos níveis registrados em 1990, o que equivale a cerca de 714 milhões de toneladas de gases por ano.

A redução na emissão desses gases significa, primariamente, a contenção do crescimento industrial, o que poderá levar à retração das diferentes economias dos países desenvolvidos, motivo pelo qual os Estados Unidos, maior poluidor mundial, não aderiu, até então, apesar de estarem sofrendo intensas pressões internas nesse sentido. Atualmente, 126 países são signatários deste protocolo e já vêm mostrando bons resultados em atingirem suas metas de redução .

Dentre os avanços conseguidos com o protocolo de Quioto, está o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Este instrumento propõe que os países desenvolvidos, caso não consigam ou não desejem cumprir suas metas de redução de emissão de gases, podem comprar dos demais países títulos conhecidos como créditos de carbono. Portanto, o texto do protocolo prevê a criação do primeiro mercado internacional oficial para o comércio de créditos de carbono.

Os créditos de carbono são certificados outorgados às indústrias e às empresas que comprovadamente reduzam a emissão de gases causadores do efeito estufa durante a obtenção de seus produtos. Cada crédito de carbono pode valer de U$ 3,00 a 40,00 dólares (R$ 8,00 a 104,00 reais), mas, em média, fica entre US$ 15,00 e US$ 20,00 (R$ 39,00 a 52,00 reais).

Quem define o preço de cada crédito de carbono é a característica do projeto executado, ou seja, uma empresa que realiza reflorestamento em um local degradado por suas atividades, capta créditos mais baratos do que aqueles provenientes da instalação de um equipamento de alta tecnologia para reduzir a emissão de gases poluentes. As empresas que mais negociam esses créditos são aquelas instaladas em países desenvolvidos.

A maioria dos países que aderiu ao Protocolo de Quioto já está se preparando para se adequar a suas normas. A iniciativa mais contundente partiu da União Européia, onde um projeto que foi analisado pelo Parlamento Europeu estabeleceu limites para as emissões de gases, independente da entrada em vigor do Protocolo.

O Brasil, a exemplo de outros países, também está preparando uma legislação específica adequada ao Protocolo. Trata-se da chamada Resolução nº. 1 da Comissão Interministerial de Mudança do Clima, que vem sendo concebida com o objetivo de enquadrar o país no MDL previsto no Protocolo. Além desta resolução, o Brasil previu uma série de programas oficiais relativos às mudanças climáticas, como é o caso do Pró-Carbono e o Pró-Ambiente, inserido em seu Plano Plurianual (PPA) que reúne os principais projetos de longo prazo do país.

Nosso país é responsável por uma parcela mínima da poluição mundial e não tem metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, segundo o Protocolo de Quioto, portanto, o MDL é uma excelente oportunidade para reduzir ainda mais nossos níveis de emissões e, além disso, poder captar recursos com a negociação de créditos de carbono com países desenvolvidos estimulando, assim, o desenvolvimento local. Somado a isso, insere, de maneira concreta, o Brasil no contexto da proteção ao meio ambiente.

Algumas das seguintes situações poderão se constituir em obtenção de créditos de carbono, como por exemplo, a substituição da matriz energética de geração de eletricidade de uma empresa, à base de derivados do petróleo, por outra que utilize gás natural; o aproveitamento do gás metano produzidos em aterros sanitários na geração de eletricidade; e até mesmo o reflorestamento de áreas degradadas, uma vez que se considera que a vegetação, no processo fotossintético, absorve gás carbônico da atmosfera, portanto reduzindo sua concentração na na mesma.

Um exemplo prático da inserção do Brasil no mercado de carbono se deu com o projeto desenvolvido pela siderúrgica Mannesmann, sediada na Bahia. Trata-se de uma operação com o International Financial Corporation (braço privado do Banco Mundial) em nome do governo da Holanda, que negociou cerca de cinco milhões de toneladas de carbono equivalente a um preço aproximado de três euros a tonelada. Depois disso, uma outra quantidade menor, cerca de quatro milhões de toneladas de carbono, foi comercializada para a Toyota Tsusho Coporation.

A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em seis de dezembro de 2004, lançou o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), primeiro mercado a ser implantado em um país em desenvolvimento, que irá negociar ativos que venham a ser gerados por projetos que promovam a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa em nosso país.

Até agora tudo parece estar em pleno acordo com as regras do capitalismo, porém há muitas perguntas sem respostas. Quem são os donos, os avalistas e os auditores dos créditos de carbono? Quem será beneficiado pelos créditos? Esse modelo irá beneficiar o meio ambiente e as camadas mais pobres da população ou os empresários e donos do poder político e econômico dos países mais ricos?

É importante deixar claro que o Protocolo de Quioto parece ser mais um acordo de cavalheiros do que um documento contratual com regras rígidas e impositivas. Nele não é prevista nenhuma penalidade aos países, que por ventura, venham a descumprir o referido acordo.

* Antônio Gilson Gomes Mesquita é Professor Adjunto do Departamento de Ciências da Natureza da UFAC, Doutor em Genética e melhoramento vegetal. E-mail: mesquitaagg@ufac.br.





Mankind has experienced in skin damaging results of the intervention of man over nature, especially as climate change caused by excessive emission and concentration of greenhouse gases in the atmosphere generated by industries, motor vehicles, fires, among other sources, which lead to the warming of our planet.


Many experts have shown horrifying results of the environmental degradation caused by human action on the Planet, which took several world leaders on 11 December 1997, the Japanese city of Kyoto, to propose the establishment of a treaty that bears the name of the city . This protocol decrees that industrialized countries must reduce, between 2008 and 2012, emissions of gases that cause global warming, like carbon dioxide, methane, nitrous oxide and chlorofluorocarbons (CFCs) by at least 5.2% below recorded in 1990, which equates to about 714 million tons of gas per year.

The reduction in greenhouse gas emissions means, primarily, to curb industrial growth, which may lead to retraction of the different economies of developed countries, which is why the United States, the biggest emitter, did not join until then, although they are suffering intense internal pressures accordingly. Currently, 126 countries are signatories to this protocol and are already showing good results in achieving their reduction targets.

Among the advances achieved with the Kyoto Protocol is the Clean Development Mechanism (CDM). This instrument proposes that developed countries, if they are unable or unwilling to meet its goals of reducing greenhouse gas emissions, can purchase securities of other countries known as carbon credits. Therefore, the text of the Protocol provides for the creation of the first official international market for trading carbon credits. Carbon credits are certificates awarded to industries and businesses that have been shown to reduce the emission of greenhouse gases while getting their products. Each carbon credit can be worth U $ 3.00 to $ 40.00 (£ 8.00 to 104.00 dollars), but on average is between $ 15.00 and $ 20.00 (R $ 39.00 to 52.00 reals).

Who sets the price for each carbon credit is a feature of the project running, that is, a company that performs in a local reforestation degraded by their activities, captures cheaper loans than those from the installation of a high-tech equipment to reduce the emission of greenhouse gases. Companies that negotiate these claims are those located in developed countries. Most countries that acceded to the Kyoto Protocol is already preparing to suit their standards. The most striking initiative came from the European Union, where a project was reviewed by the European Parliament has set limits for greenhouse gas emissions, regardless of the entry into force of the Protocol.

Brazil, like other countries, is also preparing specific legislation to appropriate protocol. This is called the Resolution. One of the Interministerial Commission on Climate Change, which has been designed with the objective of framing the country in the CDM under the Protocol. Beyond this resolution, Brazil has provided a series of public programs related to climate change, such as the Carbon Pro and Pro-Environment, included in its Plan (PPA) involving the key long-term projects in the country.

Our country is responsible for a tiny fraction of global pollution and has no targets for reducing emissions of greenhouse gases, according to the Kyoto Protocol, therefore, the CDM is an excellent opportunity to further reduce our emission levels and, in addition also able to raise funds with the trading of carbon credits to developed countries thus stimulating local development. Added to this, inserts, practically, Brazil in the context of environmental protection.

Some of the following situations may be incurred in obtaining carbon credits, such as the substitution of energy sources for generating electricity from a company based on petroleum, with one that uses natural gas, the exploitation of methane gas produced in landfills to generate electricity, and even reforestation of degraded areas, since it considers that the vegetation in the process of photosynthesis absorbs carbon dioxide from the atmosphere, thus reducing its concentration in the same.


A practical example of Brazil's insertion in the carbon market was with the steel project developed by Mannesmann, based in Bahia. This is an operation with the International Financial Corporation (the private arm of World Bank) on behalf of the Dutch government, which negotiated some five million tons of carbon equivalent to an approximate price of three euros a tonne. After that, another smaller amount, about four million tonnes of carbon, was sold to Toyota Tsusho Coporation.

The Brazilian Mercantile & Futures Exchange (BM & F), in partnership with the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade, on December 6, 2004, launched the Brazilian Market for Emissions Reduction (MBRE), the first market to be deployed in a country under development that will negotiate which assets will be issued for projects that promote the reduction of emissions of greenhouse gases in our country.

So far everything seems to be in full accord with the rules of capitalism, but there are many unanswered questions. Who are the owners, auditors and evaluators of carbon credits? Who will benefit from the credits? This model will benefit the environment and the poorer strata of the population or the business owners and the political and economic power of the richest countries?

It is important to make clear that the Kyoto Protocol seems to be more of a gentlemen's agreement that a contractual document with rigid rules and enforceable. In Him there is no penalty provided that countries that perchance come to disregard the agreement.


* Gilson Antônio Gomes Mesquita is Professor, Department of Natural Sciences of UFAC, Ph.D. in genetics and plant breeding. E-mail: mesquitaagg@ufac.br.

O Que é o Efeito estufa? | What is the greenhouse effect?

Efeito estufa

O efeito estufa é um fenômeno natural e possibilita a vida humana na Terra.

Parte da energia solar que chega ao planeta é refletida diretamente de volta ao espaço, ao atingir o topo da atmosfera terrestre - e parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. Uma parcela desse calor é irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela presença de gases de efeito estufa que, apesar de deixarem passar a energia vinda do Sol (emitida em comprimentos de onda menores), são opacos à radiação terrestre, emitida em maiores comprimentos de onda. Essa diferença nos comprimentos de onda se deve às diferenças nas temperaturas do Sol e da superfície terrestre.

De fato, é a presença desses gases na atmosfera o que torna a Terra habitável, pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria muito baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14ºC.

Quando existe um balanço entre a energia solar incidente e a energia refletida na forma de calor pela superfície terrestre, o clima se mantém praticamente inalterado. Entretanto, o balanço de energia pode ser alterado de várias formas: (1) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre; (2) pela mudança na órbita da Terra ou do próprio Sol; (3) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre e é refletida de volta ao espaço, devido à presença de nuvens ou de partículas na atmosfera (também chamadas de aerossóis, que resultam de queimadas, por exemplo); e, finalmente, (4) graças à alteração na quantidade de energia de maiores comprimentos de onda refletida de volta ao espaço, devido a mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.

Essas mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera estão ocorrendo em função do aumento insustentável das emissões antrópicas desses gases.

As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis, como gasolina e gás natural; no tratamento dos resíduos sólidos, pela forma como o lixo é tratado e disposto; nas florestas, pelo desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias, pelos processos de produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo.

Gases de efeito estufa

Há quatro principais gases de efeito estufa (GEE), além de duas famílias de gases, regulados pelo Protocolo de Quioto:

- O dióxido de carbono (CO2) é o mais abundante dos GEE, sendo emitido como resultado de inúmeras atividades humanas como, por exemplo, por meio do uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e também com a mudança no uso da terra. A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera aumentou 35% desde a era industrial, e este aumento deve-se a atividades humanas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. O CO2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa;

- O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo encontrado geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas (em maior ou menor grau, dependendo do uso da terra anterior à construção do reservatório) e também pela criação de gado e cultivo de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono;

- O óxido nitroso (N2O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais, possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO2;

- O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do que o CO2;

- O hidrofluorcarbonos (HFCs), utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) em aerossóis e refrigeradores; não agridem a camada de ozônio, mas têm, em geral, alto potencial de aquecimento global (variando entre 140 e 11.700);

- Os perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes, propulsores, espuma e aerossóis e têm potencial de aquecimento global variando de 6.500 a 9.200.

Os hidrofluorcarbonos e os perfluorcarbonos pertencem à família dos halocarbonos, todos eles produzidos, principalmente, por atividades antrópicas.

As emissões mundiais


No Relatório sobre os Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa dos Países Partes do Anexo I da Convenção sobre Mudança do Clima, elaborado pelo Secretariado da Convenção, estão compilados dados referentes às emissões desses países entre os anos de 1990 e 2005.

Percebe-se que, neste período, considerando-se o conjunto total dos Países Partes do Anexo I, houve um decréscimo de 2,8% nas emissões. Entretanto, se forem desconsiderados da contabilização os países com economias em transição, nota-se um aumento de 11% nas emissões de GEE. Portanto, grande parte do decréscimo de 2,8% é atribuído à desaceleração e retração da economia dos países do Leste Europeu, que passaram por um momento de transição em seus processos produtivos, e não por políticas efetivas de mitigação por parte dos países desenvolvidos.

Outro dado importante, também extraído do relatório citado anteriormente, mostra que os países desenvolvidos têm o setor de energia como o grande responsável pelas emissões de GEE. Este setor respondeu, em 1990, por 85% das emissões e por 90%, em 2005. Os setores de indústrias, agricultura e resíduos representaram, respectivamente, 8%, 10% e 3%, em 1990, e 7%, 9% e 3%, em 2005. Vale ressaltar que, ao passo que os outros setores apresentaram redução de emissões no período entre 1990 e 2005, o setor energético apresentou um aumento de 0,5% para o mesmo período.



Greenhouse effect



The greenhouse effect is a natural phenomenon and enables human life on Earth.

Part of solar energy reaching the planet is directly reflected back into space, reaching the top of the atmosphere - and some is absorbed by oceans and the Earth's surface, promoting their heating. A portion of this heat is radiated back into space, but is blocked by the presence of greenhouse gases which, although they let the energy from the Sun (issued at shorter wavelengths), are opaque to terrestrial radiation, emitted at higher wavelengths. This difference in wavelengths is due to differences in the temperatures of the Sun and the Earth's surface.

In fact, it is the presence of these gases in the atmosphere which makes the Earth habitable, because if they did not exist naturally, the planet's average temperature would be very low, around 18 degrees below zero. The energy exchange between the surface and the atmosphere keeps the current conditions, which provide a global average temperature near the surface of 14 degrees C.

When there is a balance between incoming solar radiation and the reflected energy as heat by the surface, the atmosphere remains virtually unchanged. However, the energy balance can be changed in several ways: (1) by changing the amount of energy that reaches the surface, (2) the change in Earth orbit or the sun itself, (3) by changing the amount of energy reaching the Earth's surface and is reflected back into space due to the presence of clouds or particles in the atmosphere (also called aerosols, which result from burning, for example), and finally, (4) thanks to the change in amount of energy to longer wavelengths reflected back to space, due to changes in the concentration of greenhouse gases in the atmosphere.

These changes in concentration of greenhouse gases in the atmosphere are occurring due to the unsustainable increase in anthropogenic emissions of greenhouse gases.

Emissions of greenhouse gases occur in virtually all human activities and economic sectors: agriculture, through the preparation of land for planting and fertilizer application, livestock, through treatment of animal waste and enteric fermentation of livestock, transportation, the use of fossil fuels such as gasoline and natural gas in the treatment of solid waste, by the way trash is handled and prepared, in forests, deforestation and forest degradation, and in industries, the processes of production, such as cement, aluminum, iron and steel, for example.

Greenhouse gases

There are four major greenhouse gases (GHGs), and two families of gases regulated by Kyoto Protocol:

- Carbon dioxide (CO2) is the most abundant greenhouse gas, is emitted as a result of numerous human activities, for example, through the use of fossil fuels (oil, coal and natural gas) and also with the change in use land. The amount of carbon dioxide in the atmosphere has increased 35% since the industrial revolution, and this increase is due to human activities, mainly by burning fossil fuels and forest clearing. CO2 is used as reference to classify the global warming power of the other greenhouse gases;

- The methane (CH4) is produced by the decomposition of organic matter, being commonly found in landfills, dumps and hydroelectric reservoirs (greater or lesser degree depending on land use before the construction of the reservoir) and also by creating livestock and rice cultivation. Power with global warming 21 times greater than carbon dioxide;

- Nitrous oxide (N2O) emissions which result, among others, the treatment of animal wastes, fertilizer use, the burning of fossil fuels and some industrial processes, has a power 310 times greater global warming than CO2;

- Sulphur hexafluoride (SF6) is used mainly as an insulator and heat conductor, with the largest gas heating power is 23,900 times more active in the greenhouse effect than CO2;
- The hydrofluorocarbons (HFCs), used as substitutes for chlorofluorocarbons (CFCs) in aerosols and refrigerators, do not harm the ozone layer, but have generally high global warming potential (ranging between 140 and 11,700);

- The perfluorocarbons (PFCs) are used as refrigerants, solvents, propellants, foam, aerosols and have global warming potentials ranging from 6500 to 9200.
Hydrofluorocarbons and perfluorocarbons belong to the family of halons, all produced mainly by human activities. Global emissions

In the Report on the National Inventory of Greenhouse Gas Countries Annex I Parties to the Convention on Climate Change, prepared by the Secretariat of the Convention, are compiled data on emissions of these countries between 1990 and 2005.

It is observed that during this period, considering the entire set of countries from Annex I Parties, there was a decrease of 2.8% in emissions. However, if disregarded accounting countries with economies in transition, there is a 11% increase in GHG emissions. So much of the decrease of 2.8% is attributed to the slowdown and downturn in the economy of Eastern European countries, who went through a transitional moment in their production processes, rather than effective policies to mitigate on the part of developed countries.

Another important finding, also from the report quoted above, shows that developed countries have the power sector as the main responsible for greenhouse gas emissions. This industry has responded in 1990 by 85% and emissions by 90% in 2005. The sectors of industry, agriculture and waste represented, respectively, 8%, 10% and 3% in 1990 and 7%, 9% and 3% in 2005. It is noteworthy that while other sectors showed a reduction in emissions between 1990 and 2005, the energy sector showed a 0.5% increase for the same period.